As Crônicas de Nárnia - A Viagem do Peregrino da Alvorada # 21 Dias

22:08 Unknown 9 Comments


      Está é a maior resenha que escrevi sobre os livros de Nárnia até agora. Demorei menos para ler  este livro do que o ultimo, e por isso estou postando na data certa!
      O enredo começa com Lucia e Edmundo tendo que passar férias na casa de Eustaquio Mísero,  primo dos dois. Os dois irmãos se sentem extremamente tristes de ter de conviver com os tios e com  o primo, que é insuportável. Eustaquio adora irritar os dois, inclusive sobre Nárnia. Não, Eustaquio  não conhece Nárnia, mas ouviu uma das conversas dos irmãos Pevensie e tomou como loucura todo  aquela aventura, sempre irritando-os. Em um dia no quarto em que Lúcia está hospedada na casa do  primo, estavam os três, Eustaquio como sempre os incomodando e Edmundo revidando. Lúcia estava  meio atônita encarando um quadro que tinha um barco no meio do mar desenhado; a pintura  chamava muito sua atenção por parecer viva. De repente os três percebem que a pintura realmente  estava viva e as águas antes ali desenhadas invadem o quarto, fazendo as três crianças irem parar no  meio do  oceano de Nárnia.
      Assim os três acabam sendo encontrados por Caspian, Ripchip e vários outros tripulantes de um  navio. Eustaquio fica extremamente perplexo de inicio ao se ver totalmente “perdido” no meio do  oceano e ainda tendo que conviver com Ripchip, um rato falante que está sempre pronto para uma  briga. O navio se chama Peregrino da Alvorada, e Caspian está em uma missão para encontrar sete  lordes, antigos amigos de seu pai, que sumiram por causa da insuportável soberania de Miraz.
      Todos partem então em uma jornada desconhecida, adentrando por terras e ilhas misteriosas,  cercadas de mistério e lendas. A primeira ilha que param, depois de dias de viagem, são atacados e  feito prisioneiros. Por sorte, um dos “homens ricos” da ilha é um dos lordes que Caspian procura e  tudo se resolve. A partir dai cada ilha é uma nova aventura, porem sempre tendo como objetivo  principal encontrar todos os lordes, mesmo estando vivos ou mortos. Este não é o objetivo de todos,  pelo menos não o de Ripchip. Bom, na verdade o rato falante e corajoso quer também honrar os sete  lordes, mas o seu principal intuito é encontrar o país de Aslam.

    
"Onde o céu e o mar se encontram
Onde as águas se adoçam
Não se esqueça Ripchip
Que no leste absoluto esta
     Tudo o que desejas encontrar"

      O final é mais uma vez melancólico. Desta vez nem Lúcia nem Edmundo voltarão à Nárnia;  Lúcia fica tão triste que dá até pena, para ela não ver mais o grande leão seria a pior parte. Aslam  porem, os consola dizendo que os irmãos ainda o verão, mas desta vez em seu mundo. Eles precisam  aprender a reconhece-lo mesmo tendo um outro nome. Ele diz que lá no mundo dos humanos, há  também um caminho para o país de Aslam; as crianças aprenderão o caminho pouco a pouco e que  não é longe nem perto. Fica do lado de lá de um rio, mas nada tem de temer, pois ele, Aslam, é o  grande Construtor da Ponte.
     
       Como já vimos no ultimo livro, Pedro e Lúcia não aparecerão mais em Nárnia, mas temos  Eustaquio para substituir os dois. Tudo bem que ele é bem chatinho, mas depois a gente começa a  perceber que ao passar por situações bem difíceis para um menino da cidade, ele passa a se tornar  uma pessoa mais agradável. 
       Dois grandes pontos que quero deixar em destaque nesse livro são: cair em tentação e acreditar.  Em varias partes da estória os personagens são postos em meio a tentação, tendo como exemplo  quando Eustaquio encontra um imenso tesouro e começa a pega tudo que pode carregar. Porem,  assim como no filme ele é amaldiçoado e se transforma em um dragão. Outra situação é quando  Edmundo e Caspian brigam ao encontrar um lago que transforma tudo em ouro. De imediato  Caspian pensar em transformar ali uma propriedade de Nárnia, se tornando ainda mais rico.  Edmundo e ele brigam mas depois caem em si, e proclama ali como a ilha “Água da Morte”. O outro  ponto, acreditar, é visto em Ripchip que acredita cegamente em encontrar o paraíso, o país de Aslam.
       O grande leão, Aslam, mais uma vez vem com um montante de ensinamentos religiosos para  crianças. Acho muito interessante também a referência que ele faz à inocência para que se possa  perceber a magia. Observa-se que ao passo que as crianças crescem eles não voltam mais para  Nárnia. Isso é exposto primeiro quando Pedro e Susana não poderão mais voltar à Nárnia e agora,  que Lúcia e Edmundo também não poderão mais. 


       Aslam que é uma metáfora para Deus, ensina de forma sutil grandes lições para as crianças que  leem a obra; já para os adultos, assim como disse em O Sobrinho do Mago, cada ensinamento está  totalmente explicito e nos dão uma boa balançada. Claro que independente de ser adulto ou criança,  é preciso em primeiro lugar estar disposto a possibilidade de poder aprender qualquer coisa, mesmo  que de uma forma diferente da qual já conhecemos.
       Recomendo o livro e digo que depois de o Príncipe Caspian, está foi minha leitura predileta. O  filme do livro é bom, tirando algumas partes extremamente desnecessárias que são acrescentadas à  adaptação e mudadas do livro.

9 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Olá!
    Devo dizer que tenho um grande carinho pelos filmes, pois, desde que saiu o primeiro, eu me apaixonei pela história, pelos personagens. Me lembro da primeira vez que assisti ao O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, naquela cena em que o Aslam se entrega e é "morto" pela feiticeira, eu me acabei de chorar rsrs.
    Dizem que as adaptações dessas crônicas são horríveis, e acho que foi isso que me fez "ter medo" de ler o livro, que aliás, está guardadinho aqui na minha estante. Os filmes realmemte me marcaram, sabe? Poxa, tem até uma história muito engraçada sobre O príncipe Caspian, quando eu tinha uns 9 anos, desde sempre gostei muito de ver filme, todo dia eu tinha que assistir pelo menos um, e eu não sei o que aconteceu que o controle do DVD quebrou e eu não gostava de assistir filmes legendados, e O príncipe Caspian era o único que já começava dublado, aí já viu, né! Durante uns 20 dias eu o assistia, diariamente. Kkkk
    Mas nunca me enjoei, sabe?
    Um dia, eu abri uma página aleatória e eu fiquei dizendo "Ei, mas no filme não é assim"
    Sim, eu sei, isso é loucura kk
    Mas, com essa sua coluna de postar as resenhas das cronicas, percebi que devo começar à ler, e levarei essa coluna pro meu blog também hihi
    Um beijo!

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    1. Olá! Realmente os filmes são muito bons mesmo! Também me lembro de quando era bem mais novo e assisti O Leão, A Feiticeira e o guarda-roupa pela primeira vez; foi uma coisa louca, lembro que tava na época de lançamento dos filmes de Harry Potter e era um dia cada filme! Não enjoa mesmo né!
      O livro comprei faz um tempo e nunca li... agora que resolvi começar a ler, não me arrependi! Nos livros tem coisas que no filme está bem diferente ou as vezes até mais legal, mas livro é livro né?
      Que bom que consegui levar alguém a leitura de um livro tão legal! Leia sim, e quando postar alguma resenha me fale, para eu comentar hein?
      Abraços!

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  3. Adoro Nárnia!
    Um dos meus livros favoritos. Mas A Viajem do Peregrino da Alvorada, não é um dos meus favoritos da saga.
    Porém gosto muito mais do livro que do filme, tem uma pegada "Seção da Tarde".
    Seguindo já .
    Abraço!
    http://garotoliterato.blogspot.com.br/

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    1. Dos livros o que mais gostei até agora foi Príncipe Caspian, mas do filme acho que O Leão, A Feiticeira e o guarda-roupa é o mais legal!
      Obrigado!
      Abraços!

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  4. blog ta bonitão, vc mesmo editou?

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    1. Valeu Hélio!
      Então, foi eu sim! Com muito sofrimento para conseguir editar, demorou alguns meses pra chegar aonde está! hahahah

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  5. Nossa!Adorei seus Posts e seu Blog tá muito bonito.Já estou até seguindo.
    Continue assim.Te desejo muito sucesso! :D

    Blogmeninaliterária.blogspot.com

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    1. Que bom que gostou Anice, você não sabe como fico feliz!
      Obrigado e sucesso em dobro para você!
      Abraços!

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